O novo executivo da Junta de Freguesia de São Sebastião reuniu com todos os trabalhadores,
no passado dia 12 de novembro, no Auditório Bocage, onde foram apresentados os eleitos e
as funções que cada um vai desempenhar nos próximos quatro anos.
“Este é um dia especial e importante para nos conhecermos”, começou por dizer o Presidente
da Junta de Freguesia de São Sebastião, Bruno Frazão. “Vocês são também o rosto da freguesia
e é importante que todos estejamos alinhados e saibamos aquilo que temos para fazer e em
conjunto fazermos um bom trabalho”.
O autarca apaziguou os trabalhadores referindo que, embora seja o início de um novo ciclo, com
uma gestão diferente, o executivo “não irá fazer alterações de monta” e “não vamos perseguir
trabalhadores, nem tirar chefias”, estando previstas apenas “pequenas alterações e ajustes
progressivos” aos procedimentos que serão “exclusivamente definidos e apresentados pelo
próprio executivo”.
“Respeito, diálogo e confiança”, são para o executivo socialista os três pilares essenciais para o
trabalho em conjunto. “Sempre que houver dificuldades o executivo está cá, vamos falar com
calma para resolver e não para criar problemas”, assegurou o presidente.
Bruno Frazão foi perentório ao revelar que “este executivo será intolerante a assédio moral,
assédio sexual, intimidação, discriminação e agressão”, apontando o já existente canal de
denúncias para participar, com confidencialidade, essas situações que serão tratadas com pulso
firme pelo executivo.
No encontro, que contou com a presença de largas dezenas de trabalhadores, o presidente
adiantou ainda que prevê que, até ao final do ano, possam reunir com cada trabalhador
individualmente, dando “oportunidade para cada pessoa dizer o que acha que está bem, o que
está mal e o que pode ser melhorado. Queremos valorizar o vosso trabalho e ver as vossas
potencialidades e o vosso conhecimento para ajudar a fazer crescer a freguesia”.
Uma das principais preocupações demonstradas pelo executivo foi o estado de degradação do
polo operacional da rua Camilo Castelo Branco. “Visitámos o espaço durante a campanha
eleitoral e fiquei chocado!”, expressou Bruno Frazão, apontando falhas na cobertura do edifício
e consequente entrada de chuva; a existência de um frigorifico apenas nos balneários e a falta
de um local digno para fazer as refeições, como falhas graves.
Decidiram por isso, a breve prazo, “encerrar o polo temporariamente até se decidir quem vai
assumir as obras de requalificação, uma vez que o espaço é propriedade da Câmara Municipal”,
explicou o autarca, revelando que as equipas de trabalhadores atualmente afetas àquele polo
“vão ser redistribuídas temporariamente pelos outros polos”, tentando minimizar o impacto do
encerramento.
Aprimorar a higiene urbana e o cuidado do espaço público; a renovação da imagem dos
fardamentos; privilegiar o direito ao descanso dos trabalhadores; foram algumas das outras
prioridades comunicadas na reunião.
O presidente apresentou os elementos que compõem o executivo e os pelouros de cada um,
iniciando pelos que estão sob a sua própria alçada, nomeadamente, Administração Geral;Recursos Humanos (setor administrativo); Direitos Sociais; Internacionalização e Cooperação; Comunicação e Imagem; Proteção Civil (corresponsabilidade) e Mobilidade e Acessibilidade
Urbana (corresponsabilidade). No âmbito destas funções, Bruno Frazão mostrou particular
preocupação com o plano anual de formação, que disse estar em “défice”, assim como com a
“descoordenação” relativa aos processos do SIADAP (sistema integrado de gestão e avaliação do
desempenho na Administração Pública). O autarca revelou ainda que irá investir na segurança e
saúde no trabalho e na comunicação e imagem, “para comunicar melhor o vosso trabalho e o
dia a dia da freguesia”.
Fernanda Pacheco, antiga trabalhadora do setor administrativo da Junta de Freguesia afeta à
área de cultura e que, de acordo com o presidente da autarquia “fez um trabalho extraordinário
com a comunidade sénior”, foi apresentada como secretária do executivo e responsável pelos
pelouros da Cultura, Desporto e Juventude; Associativismo; Saúde e Bem-Estar; Feiras eMercados; Turismo; Longevidade Ativa.
O pelouro da Participação Democrática e Governança Local (corresponsabilidade), no qual será
implementado o gabinete da ética e transparência, recai sobre o Tesoureiro Luís Silva, enquanto
a Vasco Gonçalves cabe as responsabilidades relativas à Modernização e Inovação;
Financiamento e Projetos; Educação; Economia Local e Empreendedorismo; Património e
Serviços Operacionais e Fiscalização; Participação democrática e Governança Local
(corresponsabilidade); Habitação e Reabilitação Comunitária; Ambiente, Natureza e
Sustentabilidade (corresponsabilidade).
Cláudia Bravo será a vogal responsável pela Gestão de Recursos Humanos (Assistentes
Operacionais) e Gestão do Setor Operacional; Zona Rural; Ambiente, Natureza e Sustentabilidade
(corresponsabilidade); Higiene Urbana, Espaços Verdes e Bem-Estar Animal; Mobilidade e
Acessibilidade Urbana (corresponsabilidade) e Proteção Civil (corresponsabilidade).
Já as vogais Ana Elias e Ana Guedelha ficam, respetivamente, responsáveis pelos pelouros das
Relações Institucionais e Protocolo e da Segurança e Proximidade Comunitária.
Logo após o plenário, promoveu-se, no Polo Operacional de Monte Belo, um momento de
convívio salutar entre trabalhadores e eleitos com a oferta de um almoço pelo executivo para
comemorar o São Martinho.
